“Esta Assembleia Municipal reclama ao Ministério da Saúde a adoção de medidas excecionais que sirvam a prestação imediata de cuidados de saúde primários em falta a muitos cidadãos na área deste município”, lê-se na moção aprovada por maioria.
No documento, os deputados municipais “rejeitam ‘paliativos’ e exigem medidas estruturais”, como a restrição de vagas nos concursos para a carreira médica às áreas territoriais com maior carência, quer durante o internato, quer no acesso à profissão, e a revisão do regime de mobilidade.
Os deputados municipais defendem ainda que é “inadiável a aprovação de um novo estatuto da profissão médica com clara interdição do pluriemprego nos setores público e privado, consagrando uma justa melhoria remuneratória no setor público”.
A moção, apresentada pelo PS, alerta que neste concelho do distrito de Lisboa há “vários milhares de cidadãos sem médico de família e extensões do centro de saúde encerradas” pelo mesmo motivo.
Já em abril de 2018, a Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou uma moção a exigir ao Governo explicações sobre os critérios de abertura de vagas nos concursos para médicos de família, defendendo que Lisboa e Vale do Tejo está a ser discriminada face a outras regiões do país.
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