Em declarações à Lusa, o presidente do STEPH, Rui Lázaro, explicou que a formação, que estava a ser ministrada na região Norte, abrangia 16 técnicos que transitaram para a carreira em 2016, sublinhando que desde que foi criada a carreira nenhum Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) completou a formação.
“Vamos pedir explicações ao INEM e dar conhecimento ao Ministério da Saúde, reforçando com pedido de audiência com caráter de urgência”, disse ao responsável, insistindo que considera “inadmissível que esta resposta dada em reação à manifestação realizada no mês passado” seja suspensa “poucos dias depois” de começar e sem previsão de reinício.
No mês passado, o STEPH promoveu uma manifestação em Lisboa para, entre outras matérias, exigir formação e melhores condições de trabalho para todos os profissionais da carreira.
Na altura, o presidente do STEPH, voltou a insistir na necessidade de melhores condições de trabalho e formação "para que os técnicos de emergência médica pré-hospitalar (TEPH) possam prestar um melhor serviço”.
"Já esperámos tempo demais desde que foi publicada a nossa carreira em 2016. Passaram cinco anos e não há um único técnico de emergência médica pré-hospitalar formado", afirmou na altura, Rui Lázaro.
Nos últimos cinco anos foram contratados 240 TEPH pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que ficaram com a formação por concluir.
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