
FOTO: Misau Okawa foi uma centenária japonesa considerada até abril de 2015, data da sua morte, a mulher mais velha do mundo/EPA/KURENAI NURSING HOME
Até 2030, cerca de 200 milhões de pessoas vão ultrapassar os 65 anos de idade na Ásia, o que representa um desafio para famílias, sistemas de saúde e empresas, de acordo com o estudo realizado pelo Centro de Estudos de Risco da Ásia e Pacífico, com sede em Singapura.
Os gastos anuais no cuidado dos idosos vai aumentar 2,5 mil milhões de dólares por ano, cinco vezes mais do que o valor gasto em 2015, calculam os autores do estudo, segundo a agência de notícias France Presse.
"A região está a envelhecer a um ritmo mais rápido do que qualquer outra região do mundo", afirma o diretor do centro de estudos Wolfram Hedrich.
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O crescimento económico das últimas décadas na Ásia causou não só um baby boom como também uma onda de mão de obra barata.
Agora, com a sua chegada da idade para a reforma, muitos países enfrentam um desafio ao lidar com os altos "dividendos demográficos", escreve a AFP.
Em 2030, haverá 511 milhões de idosos, num total de 3,8 mil milhões de pessoas na Ásia e no Pacífico, de acordo com o estudo.
O Japão será o país com o maior número de pessoas idosas, cerca de 28% da sua população.
Com AFP
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