O comissário de saúde de Kano, Aminu Tsanyawa disse que as autoridades estão a avaliar a situação para determinar o número preciso de mortes, acrescentando que o Hospital Murtala Muhammad foi designado como centro de isolamento, de acordo com o diário nigeriano Vanguard.

“Também temos três casos de febre de lassa no estado”, disse, aconselhando que “as pessoas não devem entrar em pânico, mas irem imediatamente para o hospital se tiverem uma febre invulgar”.

Entretanto, o Centro Nigeriano de Controlo de Doenças (NCDC) emitiu um alerta para o surto de difteria, observando que, “além dos casos clínicos suspeitos, existem casos confirmados em laboratório”.

“O NCDC está a trabalhar com os ministérios da Saúde estatais e parceiros para aumentar a vigilância e a resposta ao surto”, afirmou.

Este organismo emitiu uma série de recomendações numa declaração, incluindo um apelo às famílias para “assegurarem que os seus filhos sejam totalmente vacinados contra a difteria, com três doses de vacina pentavalente”, e para os profissionais de saúde manterem “um elevado nível de suspeita de difteria” e procurarem “sintomas de difteria [em doentes potenciais]”.

“Os indivíduos com sintomas compatíveis com a difteria devem ser isolados e os casos comunicados às autoridades locais, às autoridades estatais e ao NCDC através de uma linha direta gratuita”, sublinhou, advogando que “os contactos estreitos dos casos contactados devem ser acompanhados de perto e receber antibióticos”.

A difteria é uma infeção causada pela bactéria ‘corynebacterium diphtheriae’, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) no seu ‘site’, no qual afirma que, “por vezes, a toxina passa para a corrente sanguínea e causa complicações, como inflamação e danos no miocárdio, inflamação dos nervos, problemas renais ou distúrbios hemorrágicos devido a uma queda no nível de plaquetas”.