"Os nossos especialistas identificaram riscos para a saúde associados à exposição ao BPA", que é "suscetível de ter efeitos desfavoráveis nos rins e fígado, assim como efeitos na glândula mamária", anunciou a EFSA numa nota.
Os "possíveis efeitos do BPA nos sistemas reprodutivo, nervoso, imunológico, metabólico e cardiovascular, assim como no desenvolvimento de cancro (...) poderão constituir uma preocupação para a saúde humana", avalia a agência.
Os especialistas recomendam, consequentemente, que "a dose diária tolerável para o BPA seja rebaixada, do nível atual de 50 µg diários por kg de peso corporal para 5 µg por kg".
A EFSA explicou que "o risco sanitário para todos os grupos da população é baixo, inclusive para o feto, bebés e crianças", embora esta substância química esteja presente em muitos recipientes de alimentos.
Segundo Iona Pratt, presidente do grupo científico da EFSA, "a exposição dos consumidores ao BPA é inferior" aos valores agora defendidos pela agência.
Em março, a mesma agência prevê publicar um relatório com mais detalhes sobre os perigos da substância.
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