"O SIM tem vindo a denunciar vigorosamente a lamentável discriminação dos trabalhadores médicos civis a exercer funções na área da Defesa Nacional habilitados com o grau de consultor, assim tendo adquirido a categoria de assistente graduado, mas ainda não a receber pela categoria de assistente graduado, ao contrário do que designadamente acontece, aliás há mais de dois anos, com os trabalhadores médicos que exercem funções no Ministério da Saúde", lamenta o SIM em comunicado.

O SIM irá desde já promover um referendo junto dos associados para avaliar o agravamento formas de luta, que não excluem naturalmente a greve
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Mais de metade dos cuidados requeridos a prestadores

"Para além da incapacidade em atrair médicos para o quadro, essa discriminação é uma das razões que explica a grande diminuição dos médicos civis do Hospital das Forças Armadas, onde mais de 60% dos cuidados são efetuados por prestadores externos", denuncia o presidente do SIM, Jorge Roque da Cunha.

"Face à recusa do Ministro da Defesa em responder aos vários ofícios e aos pedidos de reuniões, o SIM irá intentar uma ação em tribunal para terminar com a discriminação dos trabalhadores médicos adstritos ao Ministério da Defesa Nacional", frisa o médico e sindicalista.

"Para além disso, o SIM irá desde já promover um referendo junto dos associados para avaliar o agravamento formas de luta, que não excluem naturalmente a greve", acrescenta.

O SIM diz-se ainda disponível para a audiência reiteradamente solicitada pelo organismo ao Ministro da Defesa Nacional, "não só para abordar este candente tema como também para que seja apreciada a incompreensível demora a que se assiste em relação ao Acordo Coletivo de Empregador Público". Segundo o SIM, a sua negociação foi suspensa há quase um ano, sem esclarecimentos adicionais.