Segundo a vereadora Teresa Sobrinho, o projeto intitula-se “Termalismo social” e vai decorrer durante os meses de “época baixa” das Termas de S. Pedro do Sul, que são geridas pela empresa municipal Termalistur.

“Decidimos este ano avançar para a criação deste projeto. Claro que não vamos oferecer (os pacotes) a todos os utentes destas entidades, vamos ter que fazer uma seleção mediante os seus rendimentos económicos”, explicou.

A vereadora referiu que vai contactar as várias instituições e pedir-lhes para “fazerem a sinalização dos idosos e pessoas com deficiência que julgam que estão de acordo com as condições” que irão constar do regulamento do projeto.

O transporte para as Termas de S. Pedro do Sul terá de ser assegurado pelas instituições.

A Câmara vai manter também o projeto “Termalismo para todos” que, segundo o vereador Pedro Mouro, permitirá “a qualquer cidadão com mais de 65 anos ou pessoas que estejam reformadas ter 50% de desconto no termalismo clássico”.

“As pessoas terão de pagar consulta e terão 50% de desconto nos tratamentos”, explicou.

Este projeto será desenvolvido durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, oferecendo a Câmara o transporte para grupos de, no mínimo, oito pessoas.

“As pessoas podem organizar-se por aldeias ou por freguesias de forma a podermos ir buscá-las”, acrescentou.

Pedro Mouro referiu que se vive “um período complicado para o termalismo, não só em S. Pedro do Sul, mas a nível geral”.

“Estamos à procura de novos mercados e de novas valências”, avançou.

Segundo o vereador, este ano as Termas de S. Pedro do Sul têm tido “mais ou menos o mesmo número de aquistas do ano passado”, mas que “querem gastar menos”.

“Vêm menos dias e pedem aos próprios médicos e aos colaboradores da Termalistur para fazerem o número mínimo de tratamentos. Dizem que não podem gastar, porque estão a ajudar nas despesas dos filhos e dos netos”, contou.