"Não podemos descartar totalmente" esse risco e "sabemos que, em caso de acidente, não há tempo para distribuir os comprimidos", disse o ministro da Saúde, Alexandru Rafila, em conferência de imprensa.
"Não devem ser tomadas preventivamente", insistiu, anunciando o lançamento de uma campanha de informação.
Os médicos de família serão responsáveis pela distribuição das doses no país da União Europeia (UE) cuja "memória coletiva" está marcada pela catástrofe de Chernobyl, segundo ele.
Desde o início da ofensiva militar russa em 24 de fevereiro, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) alertou para os perigos dessa guerra, a primeira a ser realizada num país dotado de vastos complexos nucleares, incluindo quinze reatores.
Os comprimidos de iodo destinam-se a prevenir o cancro da tiroide em caso de emissões radioativas causadas por um acidente nuclear.
Saturada com iodo estável, como uma esponja, a glândula tireoide não consegue absorver o iodo radioativo, que pode ser rapidamente eliminado na urina.
As pílulas devem ser administradas somente sob instruções das autoridades, uma hora antes da exposição à radioatividade e no máximo 6 a 12 horas depois, dentro de um perímetro de vinte quilómetros do local do incidente nuclear.
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