A campanha que teve início a 25 de janeiro, segundo o diretor do Instituto de Combate e Controlo da Tripanossomíase, Josenando Teófilo, permitiu recolher dados das províncias do Uíge, onde foram notificados 49 casos suspeitos, com três confirmados, do Bengo, com três casos suspeitos, do Cuanza Norte, Zaire e Luanda, cada uma com um caso suspeito.

Segundo o responsável, a campanha de rastreio vai decorrer até julho deste ano, e prevê atingir 25 mil pessoas, em sete províncias consideradas endémicas - Zaire, Bengo, Cuanza Sul, Uíge, Malange, Cuanza Norte e Luanda.

Josenando Teófilo perspetiva a notificação de muitos mais casos, a julgar pelo número já detetado em cerca de 15 dias da campanha.

Sobre a doença do sono, o ministro da Saúde disse hoje, em conferência de imprensa, que Angola há bastante tempo tem conhecido fases de diminuição da sua incidência e de aumento.

De acordo com Luís Gomes Sambo, neste momento a doença está num processo de controlo, mas a enfermidade ainda está presente em Angola, havendo necessidade de mais trabalho para a sua eliminação.

Em 2016, foram notificados no país 19 casos em pessoas que procuraram voluntariamente centros de diagnóstico e tratamento, número, segundo Josenando Teófilo, que não reflete a realidade da doença em Angola.