"É com orgulho que sua majestade o Rei e eu continuaremos a apoiar esta instituição", afirmou a rainha, evocando os "laços especiais e douradores" existentes entre a Suécia e Portugal, bem como os 150 anos de relações diplomáticas.

O novo edifício anexo ao lar tem 16 quartos individuais e 12 duplos, com capacidade total para 40 residentes.

A infraestrutura foi construída de raiz, com recurso a um fundo gerido pela Coroa Sueca. "Prestar os melhores cuidados aos idosos é um propósito que muito toca o meu coração", vincou a rainha Sílvia, que se deslocou à região autónoma apenas para participar nesta inauguração.

O Hospício Princesa D. Amélia foi mandado construir no século XIX pela imperatriz do Brasil D. Amélia, na sequência da morte da sua filha, vítima de tuberculose.

A imperatriz legou-o, depois, à sua irmã, a rainha Josefina da Suécia e da Noruega, tendo em vista a manutenção e o apoio económico ao projeto fundado na capital madeirense, situação que ainda se mantém. "Já não é hospital, mas acode outros dramas que se alevantam, como o da velhice", explicou o padre José Augusto Alves, presidente do concelho de administração da Fundação Dona Maria Amélia.

O responsável considerou que, em muitos casos, os idosos "pouco contam nestas ditas sociedades modernas", pelo que destacou o facto de aquelas serem instalações "modernas e confortáveis".

Para além do lar de terceira idade, o Hospício Princesa D. Amélia, que é orientado pela congregação das irmãs de São Vicente de Paulo, dispõe de infantário, escola do primeiro ciclo e orfanato.

O edifício, localizado no centro do Funchal, está classificado como Imóvel de Interesse Público e os jardins estão abertos ao público e constam do roteiro de pontos a visitar.