O estudo indica que, por exemplo, alimentos ricos em vitaminas C e E, como os acima referidos, além do impacto positivo que têm na circulação sanguínea, na prevenção de infeções e no reforço do sistema imunológico, previnem a perda auditiva.
Da mesma forma, devem ser evitadas as gorduras e o sal, que são nocivas para as artérias e aumentam a probabilidade de ocorrência de problemas auditivos.
"É cada vez mais comum a discussão em torno do potencial terapêutico da alimentação. O que este estudo faz é indicar, muito claramente, quais os nutrientes mais benéficos para a prevenção de problemas auditivos", explica o audiologista Pedro Paiva.
"Assim, se aliarmos a uma alimentação saudável um conjunto de conjunto de boas práticas – como evitar a exposição a ruídos superiores a 45 décibeis – e, também, uma avaliação regular do estado da nossa audição, não há motivos para temer o desenvolvimento da perda auditiva", alerta o especialista.
A afetar cada vez mais as novas gerações, a perda auditiva é um problema que pode levar a sérios problemas psicológicos e de socialização, que influenciam de forma muito negativa a vida quotidiana da pessoa e do seu círculo familiar e de amigos.
É importante estar atento a sinais como a não compreensão ou a necessidade de repetição frequente do que é dito, sobretudo em determinadas palavras, assim como à dificuldade na localização da origem dos sons, em ouvir a rádio, a televisão, ou o telefone.
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