O professor e investigador Rui Manuel Ferreira Henrique foi hoje designado pelo Governo para o cargo de presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, sucedendo a Laranja Pontes, que ocupava o cargo desde 2005.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, foram ainda designados para vogais executivos do IPO/Porto Marta Alexandra Silva Soares, Inês Ribeiro Pereira Souto e Castro, Emanuel José Magalhães de Barros e Maria Fernanda Silva Soares.
Rui Manuel Ferreira Henrique desenvolve investigação no âmbito do grupo de Epigenética e Biologia do Cancro do IPO/Porto.
O novo presidente do IPO nasceu em 1968, no Porto, e concluiu a licenciatura em Medicina em 1992, com 18 valores, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto (UPorto), onde é professor catedrático convidado, de acordo com a página da Internet da UPorto.
Ainda segundo a página da UPorto, Rui Manuel Ferreira Henrique dirige, desde 2006, o Serviço de Anatomia Patológica e, desde 2011, o departamento de ensino e formação (EPOP) do IPO/Porto, sendo responsável pelas áreas de diagnóstico de Hematopatologia, Uropatologia e Nefropatologia.
O anterior presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, estava em gestão corrente há cerca de dois anos e meio, devido à limitação do número de mandatos, aguardando pela indicação de substituto.
Laranja Pontes, de 68 anos, especialista em cirurgia plástica, reconstrutiva e estética, era presidente do Conselho de Administração do IPO/Porto desde 31 de dezembro de 2005.
Foi detido no dia 29 de maio no âmbito da operação "Teia", relacionada com "viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto", segundo um comunicado da Polícia Judiciária.
Laranja Pontes, que se reformou no sábado, saiu em liberdade nesse mesmo dia após o pagamento de uma caução de 20 mil euros, informou fonte judicial.
No âmbito da mesma operação foram detidos pela Polícia Judiciária os presidentes das câmaras de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e de Santo Tirso, Joaquim Couto, bem como a empresária Manuela Couto, mulher de Joaquim Couto e administradora da W Global Communication, que já tinha sido constituída arguida em outubro, no âmbito da operação Éter, relacionada com o Turismo do Norte.
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