Em declarações à agência Lusa, Eduardo Oliveira e Sousa, que visitava o salão de alimentação e bebidas SISAB, afirmou que, perante o novo coronavírus, o setor tem registado “uma certa contração”, mantendo-se atento, mas “não ainda com grande preocupação” com os impactos associados ao desenvolvimento do novo coronavírus.
O líder da CAP disse que alguns produtores já receberam suspensões de encomendas, porém, ressalvou, que ainda “não há propriamente ruturas de negócio”.
Eduardo Oliveira e Sousa vincou também que é importante o país estar preparado “para enfrentar, eventualmente, alguma contenção” quer na compra de produtos nacionais quer internacionais, que trará um “impacto na economia exportadora do setor agrícola”.
Assim, nos próximos dois meses, “há que ter alguma atenção, a não ser que venha a boa notícia de que o assunto está ultrapassado”, defendeu.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.
Além de 2.983 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.
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