"Fui vacinado (...) junto com os nossos soldados", escreveu Zelenski no Twitter, postando uma foto com uma enfermeira apoiada no seu ombro, acrescentando que "a vacina vai-nos permitir viver novamente sem restrições".
"Não há nada a temer, estou a dar o exemplo", acrescentou no Instagram, conclamando todos os ucranianos a se inscreverem na lista de espera.
No momento, apenas aqueles que tratam de pacientes com coronavírus e militares podem ser vacinados.
De acordo com a presidência, Zelenski, que contraiu a COVID-19 em novembro sem complicações, foi vacinado num hospital militar móvel em Severodonetsk, na região de Lugansk, afetado por uma guerra com separatistas pró-russos desde 2014.
A Ucrânia, país com cerca de 40 milhões de habitantes, lançou a sua campanha na última quarta-feira e tem apenas uma vacina: da AstraZeneca produzida na Índia com o nome de Covishield.
No entanto, muitos ucranianos estão céticos após vários escândalos no passado em que o governo foi acusado de comprar vacinas de baixa qualidade.
A Ucrânia, um dos países mais pobres da Europa, registou quase 1,4 milhão de casos de coronavírus e mais de 26.000 mortes.
A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.539.505 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.389 pessoas dos 805.647 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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