Numa mensagem alusiva ao Dia da Mulher Africana, que hoje se assinala, João Lourenço lembrou que o 31 de julho encontra África mergulhada “num combate difícil contra o avanço impetuoso da covid-19″, destacando nesse cenário “o papel e a contribuição da mulher, tanto na primeira linha dos cuidados de saúde, como no seio da família”.

“A destemida mulher africana é mais uma vez posta à prova num contexto em que a pobreza tende a agravar-se devido às implicações diretas e indiretas da pandemia que assola o planeta, como sejam o abrupto aumento dos números do desemprego no seio dos seus companheiros, quando não são elas próprias atingidas pela instabilidade das oportunidades laborais”, lê-se na mensagem.

O chefe de Estado angolano realçou ainda o papel da mulher africana, na “esperança por um futuro melhor em todas as dimensões da luta pela dignificação das sociedades africanas”.

João Lourenço saudou todas as mulheres africanas, reafirmando a confiança da sua capacidade de lidar com a adversidade demonstrada de modo inequívoco ao longo do épico processo de luta como nação angolana.

A data foi instituída em 1962 na Conferência das Mulheres Africanas, em Dar-Es-Salaam, Tanzânia, para discutir o papel feminino nos problemas que afetam o continente.