O que é?
O preservativo feminino tem a forma de um tubo e é feito à base de nitrilo (substância semelhante ao látex). Tem um anel em cada uma das extremidades.
Este método é colocado no interior da vagina e pode ser inserido até oito horas antes da relação sexual.
Não deve ser utilizado em simultâneo com o preservativo masculino (externo), isto porque o atrito causado pelos dois preservativos poderá fazer com que estes se rompam mais facilmente.
Depois da ejaculação, o preservativo retém o esperma, prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez.
Protege contra doenças?
O preservativo feminino protege contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Como se utiliza?
- Segurar o preservativo com a extremidade aberta voltada para baixo;
- Usar o polegar e o dedo médio para comprimir o anel flexível do lado fechado de forma a torná-lo um oval estreito;
- Com a outra mão, afaste os lábios da vulva;
- Inserir o anel e o preservativo na vagina;
- Usar o dedo indicador para empurrar o anel o mais profundamente possível na vagina;
- Inserir um dedo por dentro do preservativo até tocar a parte de baixo do anel, empurrar o anel para trás do púbis;
- Assegurar de que o anel externo e parte do preservativo estão fora da vagina e sobre a vulva;
- Verificar se o pénis penetra no interior do preservativo;
- No final da relação sexual, deve-se torcer o anel externo e puxar delicadamente o preservativo para fora. Deve-se retirar logo após a ejaculação, para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.
Qual o nível de eficácia?
Se usado corretamente, é um método seguro. Estima-se que possam ocorrer 10 gravidezes por cada ano em 100 mulheres
Quais as vantagens?
O preservativo feminino previne contra as IST e não tem efeitos secundários ou contraindicações graves. Não necessita de supervisão médica e é um método cuja utilização depende exclusivamente da mulher.
Sendo ainda de difícil aquisição em Portugal, o preservativo feminino está disponível em delegações da APF, através do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA e em organismos do sistema Nacional de Saúde.
As recomendações e explicações são da Associação para o Planeamento da Família.
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