
A investigação foi publicada na prestigiada revista Nature Communications.
Por não conseguirem distinguir células cancerígenas de células saudáveis, as terapias anticancerígenas existentes sofrem de uma eficácia reduzida e possuem efeitos secundários recorrentes.
O novo método, descoberto pela equipa liderado por Gonçalo Bernardes, apresenta uma nova classe de compostos que garantem que o fármaco não seja libertado prematuramente de um anticorpo específico para as células cancerígenas na circulação sanguínea.
"Este novo método de ligação de fármacos muito tóxicos a anticorpos específicos contra células cancerígenas poderá tornar-se no método de eleição para a produção deste tipo de novas terapias, pois elimina a instabilidade e toxicidade adversa dos conjugados anticorpos-fármacos usados na clínica", explica Gonçalo Bernardes, responsável pela investigação, em comunicado.
Desta forma, o fármaco pode ser direcionado eficientemente para o tumor, permitindo assim aplicar esta promissora terapia com um maior nível de eficiência numa das patologias mais preocupantes da sociedade atual.
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