
“O ‘alerta laranja’ é uma campanha que pretende, de uma forma positiva, criar um momento público para se falar de esclerose múltipla e a necessidade da sociedade contribuir para que as pessoas afetadas, maioritariamente jovens em idade ativa, possam fazer face à doença e continuar as suas vidas com as mesmas oportunidades”, explicou a vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), Susana Protásio.
No comunicado enviado, a vice-presidente da associação explica que esta ação é também uma “mensagem de esperança” para as pessoas que são diagnosticadas com a doença.
“Dada a evolução dos tratamentos ao longo dos últimos 20 anos, o prognóstico destes doentes mudou substancialmente. A história natural da esclerose múltipla está a mudar. Esperança e qualidade de vida serão, de hoje em diante, palavras associadas ao tratamento e gestão do doente com esclerose múltipla”, afirmou.
Para além de iluminar as fachadas de edifícios e monumentos como o Cristo Rei, o Templo de Diana ou o Castelo dos Mouros, através das redes sociais vai ser criado um movimento de pessoas vestidas com roupa laranja, para angariar fundos de apoio às associações de doentes com esclerose múltipla e, em Lisboa, serão realizadas várias iniciativas de sensibilização e animação.
Em Portugal, a esclerose múltipla afeta cerca de 8.000 pessoas, sendo duas vezes mais prevalente nas mulheres do que nos homens. Entre os sintomas mais comuns estão a fadiga, distúrbios de equilíbrio, dificuldades cognitivas e fraqueza muscular, sendo que 65% dos doentes refere algum nível de incapacitação.
Comentários