"Estão já recolhidas mais de 1.000 assinaturas na petição para exigir do Governo a reabertura da urgência no Hospital de Espinho", revela aquele movimento cívico, em comunicado.

A estrutura propõe-se agora "dar novo fôlego à recolha de assinaturas", na expectativa de que, após a pausa no período das festas de Natal e Ano Novo, possa atingir o objetivo das 4.000 subscrições, "por forma a que a discussão desta matéria seja feita na Assembleia da República".

O contacto pessoal para obtenção dessas assinaturas passará, por isso, a ser complementado com cartazes a afixar em estabelecimentos comerciais, associações e outros locais do concelho, apelando a que mais cidadãos subscrevam o documento.

"Ao longo das próximas semanas serão igualmente realizadas ações de contacto com a população em sítios de grande concentração", acrescenta o comunicado do movimento.

Em dezembro, um dos dinamizadores do movimento adiantou à Lusa que o objetivo da petição é ver reposta no Hospital de Espinho a Urgência encerrada em 2007 e evitar assim que os utentes se vejam obrigados a recorrer à "congestionada" unidade de Gaia, a cerca de 20 quilómetros de distância.

"O Serviço de Urgência Básica foi-nos retirado por razões puramente políticas, centralizadoras e economicistas, com a promessa de que, em contrapartida, teríamos em permanência no hospital uma ambulância do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] e uma VMER [Viatura Médica de Emergência e Reanimação], o que nunca foi cumprido", afirmava esse responsável.