O estudo de 2012 dirigido pelos investigadores Gordon Hodson e Michael A. Busseri, do departamento de Psicologia da Universidade Brock, de Ontario, foi publicado na revista Psychological Science.

De acordo com a investigação, as pessoas menos inteligentes sentem-se mais atraídas por ideologias conservadoras porque estas exigem menos esforço intelectual, ao oferecem estruturas ordenadas e hierarquizadas com as quais o indivíduo se sente mais confortável.

O estudo defende também que a inteligência nada tem a ver com escolaridade e cita exemplos históricos, como a Comuna de Paris ou a Revolução Russa, em que as classes mais baixas e com menos escolaridade se mostraram as únicas capazes de pensar de maneira progressista.

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Gordon Hodson recorda que "menor capacidade cognitiva pode levar a várias formas simples de representar o mundo", escreve a imprensa internacional.

A presente investigação pode conduzir a novas formas de combater o racismo e outras formas de preconceito, acreditam os investigadores.

"Pode haver limites cognitivos na capacidade de assumir a perspectiva sobre os outros, particularmente quando são estrangeiros", comenta ainda Hodson.