As iniciativas surgiram após o surto de sarampo em território nacional, com 28 casos confirmados este ano, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS) e 134 notificações desde 01 de janeiro.

Segundo os projetos de resolução, o CDS-PP recomenda ao Governo que sejam sinalizados os alunos não vacinados, que seja agilizado o processo de boletins de vacina eletrónicos e que crianças não vacinadas possam ser impedidas de se matricular.

Propõem também os centristas que se faça uma campanha nacional de sensibilização para o cumprimento do programa nacional de vacinação e que se tomem medidas para assegurar a vacinação de todos os profissionais de saúde.

O BE defende campanhas de sensibilização que relevem a importância das vacinas na redução da mortalidade e controlo e erradicação de doenças, e o PSD recomenda que se reforcem "as medidas de vacinação contra o sarampo", especialmente de crianças e jovens, e se "lance uma campanha informativa para esclarecer a população sobre a validade da vacinação incluída no Programa Nacional de Vacinação, em particular no caso do sarampo".

O PCP recomenda ao Governo, além das campanhas de sensibilização, o reforço da articulação entre unidades de saúde e escolas, a vacinação dos profissionais de saúde, bombeiros, professores e educadores e trabalhadores de escolas.

E ainda que o Governo "tome medidas de fundo para reduzir a dependência do exterior quanto ao fornecimento de vacinas, garantindo disponibilidade e previsibilidade dos stocks".