A região de Lisboa e Vale do Tejo está, desde dia 23 de Setembro, a participar no primeiro estudo epidemiológico de avaliação da prevalência da doença de Parkinson (DPk).
Promovido pela Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk), com o apoio da Direcção-Geral da Saúde, este estudo irá decorrer nos próximos meses em várias zonas do país de modo a determinar a prevalência da doença a nível nacional.
A avaliação será conduzida no terreno pelo Grupo KeyPoint e consiste, numa primeira fase, na aplicação de um questionário e uma escala de diagnóstico de presunção da doença, presencialmente, em domicílios escolhidos aleatoriamente. Numa segunda fase, aos inquiridos identificados como tendo diagnóstico suposto desta doença ou que estejam a tomar medicação anti-parkinsónica será proposto a realização de uma consulta com um neurologista para confirmação do diagnóstico, num hospital próximo da residência.
“Até à data, não há evidência de quaisquer estudos epidemiológicos de base populacional realizados em território nacional para determinar a prevalência de DPk. Torna-se por isso essencial a implementação de um estudo epidemiológico para o desenvolvimento de estratégias de saúde adaptadas ao real número de doentes”, diz Joaquim Ferreira, neurologista do Hospital de Santa Maria e coordenador científico do estudo.
De acordo com Helena Machado, presidente da APDPk, “este estudo vai permitir ter dados comparativos com os de outros países da Europa. Além disso, é um motivo de grande orgulho para a associação, que desta forma vai poder estimar com mais rigor o número de pessoas portadoras da doença e ajudá-las”.
Início da recolha de dados por zonas:
- Torres Novas -31/10
- Alcanena – 3/11
- Tomar – 4/11
- Cadaval – 28/09
- Lourinhã – 01/10
- Torres Vedras – 05/10
- Peniche – 12/10
- Rio Maior – 15/10
- Salvaterra de Magos – 18/10
- Benavente – 20/10
- Coruche – 22/10
- Arruda dos Vinhos – 23/09
- Loures – 26/09
- Lisboa – 23/09
- Oeiras – 23/09
- Amadora – 30/09
- Seixal – 17/10
- Palmela – 24/10
27 de setembro de 2011
Fonte: LPM Comunicação
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