O aparelho, denominado 'papelfugadora', pode separar também a parte do sangue que contém os glóbulos brancos e as plaquetas, publicou na terça-feira (11/01) a revista Nature Biomedical Engineering.

O conceito, que bioengenheiros da universidade norte-americana de Standford desenvolveram e testaram, inspirando-se num brinquedo antigo, pode ser ampliado para fabricar centrifugadoras baratas de plástico e impressas a três dimensões (3D).

O sangue é injetado em tubos capilares (tubos de ensaio muito estreitos) que se colocam entre dois discos de papel e estão agarrados por tiras de velcro.

O movimento giratório, para centrifugar, é conseguido ao se enrolar e desenrolar os discos, graças a duas pegas em madeira e a duas cordas feitas com fio de pesca que atravessam o centro dos discos.

Manu Prakash, professor assistente de bioengenharia na Universidade de Standford, admitiu, citado pela página na Internet da instituição, que se trata do objeto movido pelas mãos que rodopia mais rápido. A universidade lembra que uma centrifugadora é fundamental para a deteção de doenças como a malária, a sida ou a tuberculose.

Devido ao seu baixo custo, a 'papelfugadora' pode ajudar, de acordo com os peritos que a criaram, no diagnóstico de patologias em países pobres onde elas têm mais prevalência, nomeadamente em África.

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