Segundo a agência EFE, a partir desta noite, os holandeses que se desloquem às regiões espanholas de Madrid, Ilhas Baleares, Burgos, Salamanca, Almería e Navarra, estão sujeitos a uma “recomendação urgente” de que façam quarentena no regresso aos Países Baixos.
Também as cidades de Bruxelas, na Bélgica, Paris e os arredores de Marselha, em França, deixam de estar no “amarelo” e juntam-se à lista de zonas na categoria “laranja”, para onde é desaconselhado fazer turismo ou viajar sem uma justificação forte.
Quem viaja para zonas “laranja” está sujeito a uma “recomendação urgente” de ficar em quarentena durante duas semanas após o regresso ao país, mas a EFE adianta que o ministro da Saúde holandês quer tornar essa medida obrigatória.
São também exigidos testes à covid-19 aos viajantes que regressem dessas áreas, tendo o executivo holandês instalado zonas de testagem no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão.
O agravamento das restrições de viagem surge no seguimento do aumento de contágios nas zonas em questão.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 760 mil mortos e infetou mais de 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.775 pessoas das 53.981 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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