2 de julho de 2013 - 11h22
A Assembleia Municipal (AM) de Ourém enviou hoje ao Ministério da Saúde uma moção exigindo "a manutenção do Serviço de Urgência Básico em Tomar com capacidade de resposta permanente”, informou a líder daquele órgão, Deolinda Simões.
O documento, com um ultimato e uma lista de exigências na área da saúde, reivindica, também, que o Centro de Saúde de Ourém permaneça aberto até às 24:00 e que sejam efetuadas consultas de especialidade naquela unidade, a partir do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
“Caso as medidas não se concretizem dentro de 30 dias e o Centro Hospitalar do Médio Tejo continue sem alterações que sirvam as populações do concelho de Ourém, exigimos a passagem dos oureenses para o Centro Hospitalar de Leiria-Pombal”, avança o documento.
Na moção, proposta pelo PS e votada na reunião da AM de sexta-feira, expressa-se ainda “repúdio” face “ao comportamento do Sr. Secretário de Estado [Adjunto do Ministro] da Saúde [Fernando Leal da Costa] perante o incumprimento das medidas por si propostas e ausência de respostas ao município de Ourém”.
Os membros da AM recordam que o concelho de Ourém tem mais de 45.000 habitantes, é o segundo maior agregado populacional do distrito de Santarém, além de receber anualmente cerca de cinco milhões de visitantes a Fátima.
Este conjunto de fatores, segundo os ‘deputados municipais’, contribui para que o acesso aos cuidados de saúde constitua “um problema do concelho, ampliado por uma política economicista do Governo e onde a ótica da qualidade do serviço público não é uma prioridade”.
Lusa