A investigação, desenvolvida por investigadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, vem corroborar os resultados de um estudo anterior publicado em 2004 e que foi o primeiro a sugerir a ejaculação como método de prevenção.

Os cientistas analisaram dados de 32.000 homens recolhidos ao longo de 18 anos. No início do estudo, foi pedido aos indivíduos com idades entre os 20 e os 29 anos e os 40 e os 49 anos que reportassem o número médio de ejaculações por mês e dados sobre a média de orgasmos do ano anterior.

Os investigadores utilizaram, depois, os números para criar uma "média" geral e concluíram que aqueles que ejaculavam, pelo menos, 21 vezes por mês apresentavam um risco 20% menor de cancro da próstata do que aqueles que tinham quatro a sete orgasmos mensais.

De acordo com Jennifer Rider, investigadora da Universidade de Harvard que apresentou o estudo, as hormonas libertadas durante o clímax, em particular a oxitocina - a chamada hormona do amor e do prazer - e a desidroepiandrosterona que, nas mulheres, reduzem o risco de doença cardiovascular, podem ser as responsáveis por estes efeitos benéficos e protetores.