"A Ordem dos Médicos alerta para o perigo da não nomeação deste órgão e equipa e exige medidas imediatas, que garantam o respeito pelo Médicos e pelos doentes", informa em comunicado.
O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, não esconde a perplexidade: “É inaceitável que, no final de junho, ainda não exista uma nova Direção Clínica e que o novo Conselho de Administração esteja desde dezembro para ser nomeado. São meses e meses em que nada se fez para resolver um assunto gravíssimo”.
O Bastonário da Ordem dos Médicos reclama medidas urgentes, porque “estas são circunstâncias que afetam os hospitais, os médicos, mas sobretudo os doentes e os cuidados que lhe são prestados”. Carlos Cortes assegura que “não haver uma estrutura estável, que permita aos Médicos pôr ao serviço do utente as suas melhores capacidades, prejudica em larga escala o normal funcionamento dos hospitais e as respostas em Saúde.”
Os sérios constrangimentos vividos no Hospital, nomeadamente no Serviço de Cirurgia, levaram vários médicos a expressarem a sua vontade em abandonar a unidade hospitalar. O Bastonário pede “ações rápidas”, uma vez que é “insustentável que as condições atuais se mantenham”.
Carlos Cortes assume que está a acompanhar a situação com a “máxima atenção” e em “contacto direto” com os profissionais do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, de forma a encontrar soluções.
A multiplicidade de unidades de saúde em que episódios desta índole ocorrem “agudizam a gravidade da situação” e “atestam a necessidade” que existe em resolver um “problema crónico do SNS”, finaliza Carlos Cortes.
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