2 de setembro de 2014 - 11h51

A ONU anunciou que está muito preocupada com a segurança alimentar nos países da África ocidental mais afetados pela epidemia de Ébola, que provocou na região uma escassez de mão de obra e a interrupção do comércio entre fronteiras.

As restrições e os deslocamentos na Guiné, Libéria e Serra Leoa provocaram um movimento de compras motivadas pelo pânico, escassez de alimentos e um forte aumento dos preços, sobretudo nos centros urbanos, afirmou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

"O acesso à comida tornou-se uma preocupação urgente para muitas pessoas em três países afetados e seus vizinhos", disse Bukar Tijani, representante regional da FAO para a África.

"Com o perigo que pesa sobre a colheita principal e a restrição do comércio e do movimento de bens, a insegurança alimentar intensificar-se-á nas próximas semanas e meses", completou.

A epidemia de Ébola provocou até o momento 1.552 mortes e infetou 3.062 pessoas, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por SAPO Saúde/AFP