"De acordo com as provas existentes, os benefícios da lactância materna para o bebé e mãe superam qualquer risco de transmissão do vírus Zika através do leite materno", conclui a OMS nas recomendações dirigidas às autoridades dos países afetados pela epidemia, segundo a agência de notícias France Presse.

A OMS recorda, no entanto, que o vírus foi detetado no leite materno de duas mães contaminadas.

"Mas não há atualmente nenhuma prova de transmissão de zika para os bebés através da amamentação", garante.

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A Organização Mundial de Saúde considerou que o recente aumento de casos de microcefalia e de desordens neurológicas em bebés na América Latina constituem uma emergência de saúde pública de alcance internacional, adiantando que existe uma forte suspeita de que o aumento daqueles casos seja causado pelo vírus Zika. Não existem ainda estudos científicos válidos para confirmarem essa tese.

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O vírus Zika é transmitido aos seres humanos por picada de mosquitos infetados e está associado a complicações neurológicas e malformações em fetos.

Existe ainda evidência científica de que o vírus também pode ser transmitido por via sexual, daí que tanto OMS como Direção-Geral de Saúde recomendam o uso de preservativo às pessoas que tenham estado ou vivam em regiões afetadas pela epidemia.

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