Gwen Hartley faz questão de pedir que não tenham pena da sua família. "A pena é o pior. Desde o início começámos a sentir que as pessoas tinham pena de nós por causa da Claire. Sentia que havia pena até da parte dos meus amigos... Mas nós estamos orgulhosos delas", garante em declarações ao The Huffington Post.
Cal, o filho mais velho, com 17 anos, não tem qualquer problema de saúde. Mas Claire e Lola, de 14 e 9 anos respetivamente, nasceram com microcefalia.
"Esta tem sido a minha vida ao longo de 14 anos. Não a teria escolhido, mas adoro-a", garante Gwen Hartley.
"Nunca descobriram um gene responsável pela doença das nossas meninas. Ainda acreditam que é genético, mas ninguém encontra os genes específicos responsáveis", explica a norte-americana.
Depois de uma gravidez normal e um bebé saudável, Gwen teve Claire, que foi diagnosticada com a doença aos três meses e meio. A gravidez de Lola foi acompanhada com mais cuidados e o diagnóstico surgiu às 26 semanas de gestação.
As medidas da cabeça de Lola era inferiores às de um feto com cinco semanas.
Nenhuma das meninas fala, mas comunicam com sons e gestos. Ambas têm nanismo e paralisia cerebral.
No blogue, Gwen Hartley diz esperar que o seu testemunho ajude as mães com bebés com microcefalia a sentirem-se menos "sozinhas e com medo".
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