"Hoje anunciamos o primeiro passo no nosso novo programa de vacinas respiratórias para o desenvolvimento de uma vacina de dose única que combina um reforço contra a COVID-19 e um reforço contra a gripe", disse a empresa em comunicado.

A empresa apresentou na semana passada os primeiros resultados dos seus ensaios clínicos às autoridades sanitárias e europeias para a avaliação de uma terceira dose de reforço contra a COVID-19, a fim de obter a sua autorização.

"Estamos satisfeitos por ter solicitado uma autorização condicional de comercialização da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para o nosso candidato de reforço (vacina) ao nível de dose de 50 microgramas", disse a empresa farmacêutica, em comunicado divulgado na última sexta-feira, após ter solicitado a aprovação europeia.

O CEO da Moderna, Stéphane Bancel, disse que estudos e análises adicionais "mostram que uma dose de reforço de 50 microgramas" da sua vacina contra a COVID-19 "provoca fortes respostas de anticorpos contra a variante delta" do coronavírus.

A empresa explicou que a segunda fase do estudo clínico foi modificada para incluir a terceira dose administrada "aproximadamente" seis meses após a segunda.

No mês passado, a Administração de Alimentos e Fármacos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) começou a recomendar o uso de uma terceira dose para pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como pacientes de transplante de órgãos, pessoas com VIH ou alguns pacientes com cancro.

Recentemente, as autoridades americanas também anunciaram planos para começar a oferecer a dose de reforço à população em geral que recebeu as vacinas de mRNA (Moderna e Pfizer/BioNTech) a partir da semana de 20 de setembro para aqueles que receberam as duas doses iniciais há mais de oito meses.

Isso, no entanto, ainda não foi aprovado pela FDA, nem pelos Centros de Controlo de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

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