"As epidemias de cólera são comuns em Moçambique entre outubro e abril, mas com cerca de 21.000 casos e 95 mortos, esta é a maior epidemia em uma década", informou  o representante da OMS para Moçambique, o médico Severin Ritter von Xylander, por videoconferência transmitida de Maputo para os jornalistas em Genebra.

O funcionário da OMS alertou que "a epidemia continua a espalhar-se geograficamente" e destacou que na semana passada o surto afetou cinco novos distritos.

As inundações causadas pelo ciclone, segundo Ritter von Xylander, "estão a diminuir, mas o acesso à água potável e à rede de saneamento continua difícil".

O ciclone Freddy passou na região do sul da África duas vezes em poucas semanas.

A OMS informou que a tempestade destruiu mais de 132 mil casas e deixou 184 mil desabrigados em Moçambique.