O distrito de Mocímboa da Praia, norte de Moçambique, é o único que permanece em alerta no surto de cólera que há um ano afeta o país, segundo dados do Ministério da Saúde consultados hoje pela Lusa.
Vinte e seis unidades de saúde de um total de 39 destruídas pelo conflito armado em Cabo Delgado continuam encerradas, avançou hoje o secretário de Estado daquela província do Norte de Moçambique.
A organização Médicos Sem Fronteiros (MSF) reconheceu hoje o impacto dos ataques insurgentes no norte de Moçambique na saúde mental das populações que regressam a Mocímboa da Praia, após anos de fuga, pedindo mais apoio.
A proporção de famílias moçambicanas em situação de insegurança alimentar aguda caiu de 29,9% em 2019 para 9% em 2022, segundo um relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique a que a Lusa teve hoje acesso.
A província de Nampula registou 675 novos casos de cólera em agosto, sendo o atual foco da preocupação das autoridades sanitárias de Moçambique no surto da doença que afeta algumas regiões do país há quase um ano.
As autoridades sanitárias moçambicanas confirmaram mais 143 casos de cólera e um morto nos primeiros oito dias de agosto, essencialmente na província de Nampula, de acordo com dados do Ministério da Saúde analisados hoje pela Lusa.
Moçambique vacinou contra o sarampo, em menos de uma semana, cinco milhões de crianças, até aos 4 anos e 9 meses, para evitar um surto da doença em cinco províncias, acima do inicialmente estimado, anunciaram as autoridades.
As autoridades sanitárias moçambicanas confirmaram mais 42 casos de cólera apenas nos primeiros dois dias de agosto, com cinco distritos do país com surtos ativos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
A Associação Médica de Moçambique (AMM), cujos profissionais estão em greve desde 10 de julho, quer realizar este sábado, em Maputo, uma caminhada pelas condições de diagnóstico e tratamento dos pacientes, anunciando a denúncia da situação a organizações internacionais.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou os esforços de Moçambique para travar uma epidemia de cólera que assolou países da região desde setembro passado, assinalando o "compromisso do chefe de Estado moçambicano com o setor".
A Associação Médica de Moçambique (AMM) anunciou hoje uma nova greve nacional da classe de 21 dias, a partir de segunda-feira, contestando cortes salariais com a aplicação da nova tabela na função pública e falta de pagamentos de horas extras.
O Governo moçambicano anunciou hoje que vai tentar mobilizar cerca de 210 milhões de dólares (192,7 milhões de euros) junto de parceiros internacionais para a construção de cerca de 30 hospitais distritais.
O número de doentes com cancro que procuram os serviços oncológicos de referência em Moçambique estabilizou nos últimos dois anos, situando-se atualmente nos 700 por ano, disse hoje fonte do Hospital Central de Maputo (HCM).
O número de mortes por VIH/sida em Moçambique baixou para 48.000 em 2022, comparado aos cerca de 50 mil óbitos registados em 2021, anunciou o vice-ministro da Saúde moçambicano, Ilesh Jani.
A Associação dos Profissionais de Saúde de Moçambique anunciou hoje que vai retomar a greve nacional que estava suspensa para negociações com o Governo, lê-se em comunicado.
O Brasil tem a terceira maior área de cultivo de tabaco no mundo e Moçambique a oitava, segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) hoje divulgado.
O primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane, defendeu hoje políticas públicas mais arrojadas e baseadas na investigação e ciência para lutar contra o VIH/Sida, visando o controlo da doença no continente africano.
Pelo menos 131 pessoas morreram, desde setembro, devido à cólera em Moçambique e outras 19.934 foram internadas no país, indica o boletim diário do Ministério da Saúde (Misau).
Os casos de cólera multiplicaram-se por dez em Moçambique, com mais de 28 mil infetados, desde que o ciclone devastador Freddy passou por este país do sul de África, alerta o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Moçambique atingiu a meta de 1,2 milhões de vacinados contra a cólera em três províncias do centro do país, quando se registam um total de 111 mortes pela doença desde setembro, indica o boletim diário do Ministério da Saúde (Misau).
Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) da União Africana (UA) apelaram hoje ao "apoio" da comunidade internacional para combater os surtos de cólera em Moçambique e no Malaui, recentemente agravados pelos impactos do ciclone tropical Freddy.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou esta sexta-feira (31) que Moçambique sofre a pior epidemia de cólera em uma década após a passagem do ciclone.
Rebeldes no norte de Moçambique obrigaram uma criança a acompanhar a decapitação do pai, um exemplo dos traumas a que estão sujeitas as populações, descreveram hoje os Médicos sem Fronteiras, alertando para a falta de respostas de saúde mental.
O surto de cólera que afeta oito províncias moçambicanas já matou 75 pessoas, num total de 10.697 casos acumulados desde setembro último, refere um balanço do Ministério da Saúde.