O futuro de Clark no governo do arquipélago tinha sido questionado em abril, quando admitiu ter violado as regras do confinamento para ir à praia com sua família, um passeio "idiota", da qual se arrependia.

Na altura, a primeira-ministra Jacinda Ardern decidiu mantê-lo no cargo, alegando que não era hora de desestabilizar o setor de saúde.

Mas com a eleição legislativa daqui a dois meses, a líder trabalhista parece convencida de que a presença de Clark no governo não é mais adequada. "É essencial que as autoridades de saúde tenham a confiança dos neozelandeses", disse Ardern.

Desde que foi divulgada a sua ida à praia, Clark ficou longe dos holofotes.

A imagem do ministro piorou perante a opinião pública quando criticou diante das câmaras a diretora-geral de saúde, Ashley Bloomfield, que o acompanhava em todas as entrevistas coletivas diárias sobre o novo coronavírus.

A atuação de Bloomfield no combate à COVID-19 tinha a aprovação dos neozelandeses.

A intervenção do ministro criticando a sua subordinada viralizou na internet e desgastou ainda mais a imagem do ministro.

Ardern disse que o ministro da Educação, Chris Hipkins, ficará encarregado da pasta da saúde até às eleições de 19 de setembro.