22 de setembro de 2014 - 16h33
A contratação de mais uma médica cubana para Alcácer do Sal, no litoral alentejano, "não resolve todos os problemas", mas reforça a área de medicina familiar no concelho, afirmou hoje o presidente do município.
"A vinda de mais uma médica não resolve todos os problemas, porque ainda há défice de médicos, mas é já um reforço. Precisávamos de, pelo menos, mais dois médicos", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Vítor Proença (CDU).
Uma nova médica cubana chegou, na semana passada, para trabalhar no concelho de Alcácer do Sal, juntando-se a outros dois médicos da mesma nacionalidade que estão a prestar serviço no centro de saúde da cidade.
Vítor Proença explicou que a contratação de mais uma médica cubana surge na sequência de uma reunião de vários autarcas da região com o ministro da Saúde, Paulo Macedo, realizada em fevereiro, sobre a carência de especialistas de medicina geral e familiar.
Considerando que "era preferível que fossem médicos portugueses, que são excelentes e do melhor que há no mundo", o autarca reconheceu, contudo, "o trabalho dos clínicos cubanos na melhoria da prestação de cuidados primários de saúde no Alentejo Litoral".
"Se tudo correr bem, vão ficar cá, pelo menos, durante os próximos dois anos", indicou.
O presidente da câmara referiu que o município "está a pagar o alojamento dos médicos cubanos" que já se encontravam no concelho e que vai "arrendar mais um apartamento" para a nova médica cubana.
Além disso, continuou, a autarquia também "disponibiliza, de forma gratuita, todos os transportes dos médicos cubanos no interior do concelho", que "é o segundo maior do país em área geográfica".
Por Lusa