Em resposta a questões dos jornalistas, à margem de uma conferência na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que os números da covid-19 em Portugal estão “muito longe” dos que o levaram a declarar o estado de emergência e voltou a afastar um regresso a esse quadro legal.
“As situações são diversas, e a explicação é uma: chama-se vacinação. E o caminho fundamental é esse. A solução para a pandemia, a solução duradoura, a solução definitiva chama-se vacinação. As outras soluções são soluções que são encontradas pontualmente, temporariamente, mas a única que é verdadeiramente de efeitos mais longos e eficazes é a vacinação”, defendeu.
Segundo o chefe de Estado, “a aposta na vacinação é a grande aposta neste momento”, com o avanço da “segunda toma dos maiores de 60 anos, que correspondem aos grupos de risco de que se tem falado tanto, e a aposta na vacinação dos mais novos”, num período de “menos de dois meses”.
“É uma corrida contrarrelógio, é óbvio, até porque não é fácil, estamos na transição para o verão, e isso dá mudanças de residência, as pessoas têm uma mobilidade e os jovens têm uma mobilidade muito grande. Portanto, há aqui um apelo que eu queria fazer aos jovens: vacinem-se, facilitem a vacinação”, afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que sabe que os jovens “se movimentam muito, no período do verão ainda mais”, mas insistiu para que “não deixem de se vacinar, porque também isso ajuda a resolver o problema que é o do número de casos, que é um número muito invocado no dia a dia e que naturalmente preocupa as pessoas”.
Em Portugal, já morreram mais de 17 mil doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 866 mil casos de infeção com o novo coronavírus, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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