A distribuição de redes mosquiteiras, medicamentos e insecticidas mostraram assim resultados positivos e espera-se que até 2015 com a continuação da implementação destes programas se consigam salvar mais de três milhões de pessoas.

O investigador Thomas Eisele da Universidade de Tulane, equipas da Universidade Johns Hopkins nos EUA, a OMS e a organização nao-governamental PATH utilizaram um modelo computarizado para calcular o efeito dos programas de prevenção da malária em 34 dos países africanos mais afetados pela doença.

"Entre 2001 e 2010, estima-se que a prevenção da malária tenha salvo quase três quartos de um milhão (736 700) de vidas de crianças em 34 países africanos afectados por esta doença endémica", de acordo com os dados dos investigadores.

"Em 2010, uma média de 485 crianças foram salvas por dia de morrerem com malária, o que representa uma redução em 18% em relação a 2000", apontam os mesmos especialistas.

De acordo com o comunicado, cada 1,025 dólares gastos em redes mosquiteiras com tratamento insecticida pode proteger 380 crianças e salvar um vida por ano.

Contudo, a organização mundial de saúde avisa que 850 mil pessoas ainda morrem todos os anos pela malária, uma doença que ainda não tem vacina disponível e que é causada pela picada de mosquitos infectados.

2010-09-16