“Durante 77 dias seguidos (de invasão), os terroristas russos bombardearam bairros residenciais e alvos civis”, afirmou o ministério num comunicado.
A nota informativa precisou que “projéteis e mísseis disparados pelos ocupantes atingiram 600 instituições médicas ucranianas. Cerca de 101 hospitais foram completamente destruídos e não podem mais ser reabilitados”.
O exército russo também destruiu 450 farmácias em todo o país, acrescentou a mesma fonte.
“Por detrás de cada um destes números está a vida de um ucraniano, a vida de alguém que não chegou ao hospital a tempo, ou alguém que não tinha para onde ir, ou alguém que não foi autorizado a entrar pelos militares russos”, destacou ainda o ministério.
O Ministério da Saúde ucraniano assegurou que, com estas ações, a Rússia ignora todas as normas e convenções do direito internacional.
Em 06 de maio, este ministério pediu às empresas farmacêuticas internacionais que reduzissem o conjunto de medicamentos que importam da Rússia, já que a receita que geram vai para o orçamento do país que está a atacar a Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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