Com estes casos, elevam-se a 61 o número de pessoas contagiadas no navio Diamond Princess, sem incluir um residente de Hong Kong infetado que saiu do navio na região administrativa especial chinesa. Assim, o número total de infetados no Japão subiu para 86.
Em conferência de imprensa, o Ministro da Saúde japonês, Katsunobu Kato, informou que 21 dos 41 novos casos confirmados são japoneses, mas não precisou a nacionalidade das restantes pessoas.
Os restantes 20 casos registados a bordo do cruzeiro tinham sido detetados em datas anteriores e os infetados foram já levados para centros médicos de Tóquio e de outras localidades próximas, onde estão a receber tratamento.
As autoridades sanitárias continuam a realizar exames médicos aos passageiros e tripulantes do Diamond Princess, que transportava a bordo 3.700 pessoas. O navio está sob quarentena desde segunda-feira e por um período de duas semanas.
Além deste caso, o Governo japonês decidiu na quinta-feira não autorizar a entrada no país de um outro cruzeiro, Westerdam, proveniente de Hong Kong, devido a suspeitas de contágio.
Este cruzeiro zarpou de Hong Kong no sábado, atracou num porto de Taiwan e seguia a rota com destino ao Japão.
Por outro lado, na conferência de imprensa diária, o ministro porta-voz do Governo nipónico, Yoshihide Suga, informou ter chegado esta manhã ao Japão um quarto avião com 198 pessoas que viviam na cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, e tinham pedido para regressar ao país.
Ao todo, foram já repatriados de Wuhan 763 pessoas de nacionalidade japonesa ou familiares de outras origens.
A China elevou para 636 mortos e mais de 31 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países. Na Europa, o número de casos confirmados chegou na quinta-feira a 31, com novas infeções detetadas no Reino Unido, Alemanha e Itália.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
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