O ministro da Saúde deu ontem sangue, respondendo ao apelo à dádiva do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, que, numa altura crítica como o verão, em que as reservas baixam, lançou uma campanha para aumentar as colheitas.
Paulo Macedo fez a dádiva, porque "quem dá sangue dá verdadeiramente vida", num posto móvel improvisado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Não foi a primeira vez que cumpriu o gesto, lembrando que, numa ocasião, teve a seu lado um "recordista" de dádivas, que já tinha dado sangue 40 vezes.
Antes, em declarações à agência Lusa, o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, Hélder Trindade, disse que "as reservas de sangue estão a baixar", como é hábito no verão, em que "aumentam as dificuldades para mantê-las", pelo que apelou à dádiva, "sobretudo dos dadores que estão há mais de um ano sem dar" sangue.
"É um pedido muito forte", enfatizou.
Salvaguardando que "não tem referência de que exista falta de sangue", Hélder Trindade disse que, de acordo com dados atualizados, as reservas rondam as 7.000 unidades.
"Estaremos sempre confortáveis quando tivermos à volta das 8.000, 9.000 unidades", realçou.
A campanha de verão do Instituto Português do Sangue inclui contactos com dadores, painéis e cartazes na rua, centros de saúde e hospitais, colheitas nas praias e em centros comerciais, apelos à dádiva nas paróquias e anúncios na televisão e na rádio.
05 de julho de 2012
@Lusa
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