De acordo com um dos responsáveis pelo programa, João Cortez, a iniciativa destina-se a apoiar pelo menos dez tecnologias na área da saúde, com potencial interesse de mercado.

O Resolve, financiado pelo programa Norte2020, visa criar as condições necessárias para que aqueles projetos consigam dar "rapidamente o salto para uma fase que desperte o interesse de investidores e assim ganharem autonomia", explicou à Lusa.

Para além do apoio financeiro, vão ser fornecidas às equipas selecionadas uma série de ferramentas que podem, por exemplo, proporcionar e facilitar os contactos com os utilizadores finais das tecnologias desenvolvidas, bem como os contactos para licenciamento das mesmas.

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O número de projetos financiados pode ser superior a dez, "dependendo da qualidade das propostas que surjam", sendo 20 mil euros o valor mínimo atribuído a cada um.

No final, o júri irá atribuir prémios ao melhor projeto e ao melhor ‘business case’, no valor mínimo de cinco mil euros.

As candidaturas para concorrer ao Resolve acontecem em duas fases, sendo a primeira a 02 de novembro, com resultados divulgados a 15 do mesmo mês, e a segunda em maio de 2017.

Segundo João Cortez, o objetivo do Resolve é "servir como um caso de estudo, mostrando que o modelo de apoio adotado e implementado é bom para os investigadores e permite alavancar tecnologias que vêm das instituições portuguesas de investigação e desenvolvimento".