19 de março de 2014 - 16h24
Cerca de 60 voluntários prestaram mais de 7.600 horas de serviço no apoio a utentes de várias especialidades do Hospital Distrital de Viana do Castelo, nomeadamente pessoas dependentes, ao longo do ano de 2013.
De acordo com informação enviada hoje à Lusa pela Liga dos Amigos do Hospital de Viana do Castelo (LAHVC), durante o último ano foram prestadas 7.621 horas de trabalho voluntário junto dos utentes, nomeadamente nos internamentos de Medicina, Cirurgia, Ortopedia e Pediatria, mas também no atendimento das Consultas Externas e em Oncologia.
Incluem-se nas ações dos cerca de 60 voluntários da liga o apoio nas refeições, no acompanhamento e ajuda aos utentes mais dependentes, além de 163 serviços de cabeleireiro aos doentes internados.
A LAHVC funciona há 32 anos e tem como "objetivo primordial" a "mobilização da comunidade para a humanização dos cuidados hospitalares em Viana do Castelo", através de trabalho voluntário e apoios externos.
Disponibiliza, nomeadamente, um serviço de pequeno-almoço gratuito aos "doentes mais carenciados" que recorrem ao hospital distrital, que serve mais de 250 mil pessoas. Esta componente, explica a instituição, assumiu "especial relevo" no orçamento de 2013, traduzindo-se na oferta de 8.232 copos de leite, leite com cevada, cevada ou chá e 6.122 pacotes de bolachas.
Fruto de campanhas de recolha de bens e de apoios financeiros, a liga disponibilizou aos utentes mais carenciados daquele hospital roupas e próteses, mas também apoios às mulheres mastectomizadas. Cedeu ainda equipamentos solicitados pelos diferentes serviços hospitalares, como televisores e até uma bicicleta estática para a unidade de psiquiatria.
A liga recorda que o mais antigo serviço de solidariedade que presta é relativo à dádiva benévola de sangue, que "continua a ser um contributo decisivo para a qualidade dos serviços prestados aos doentes" daquela unidade.
De acordo com os registos do Serviço de Hemoterapia, o Hospital Distrital de Viana do Castelo recebeu, em 2013, cerca de 6.000 dádivas de sangue e registou 700 novos dadores, "dando cabal satisfação às necessidades" locais, "tal como se vem verificando há mais de vinte anos".
Lusa