“Os voos internacionais das companhias aéreas que operam na República da Guiné Equatorial são suspensos com efeitos a partir de 6 de dezembro deste ano até 2 de janeiro de 2022”, estabelece um decreto emitido pelo presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, e publicado esta manhã.
O texto sublinha que “é proibida a entrada de viajantes de países onde a nova variante da SARS-CoV-2 foi identificada”, com exceção dos cidadãos equato-guineenses provenientes do estrangeiro, que terão de cumprir uma quarentena.
Para os voos internos, as autoridades exigirão “certificado PCR obrigatório e cartão de vacinação para cada passageiro no check-in e embarque”.
Outra medida é o estabelecimento de um recolher obrigatório a nível nacional a partir das 23:00 horas locais até às 06:00 horas locais do dia seguinte durante o período previsto pelo decreto.
O recolher obrigatório é justificado no texto pela consideração de que, “a fim de prevenir a transmissão da doença pela comunidade, o governo deve continuar a sensibilizar a população com o objetivo de atrair e aumentar a perceção de risco da população e conseguir mudanças de comportamento duradouras”.
A variante Ómicron, identificada como B.1.1.529, foi relatada pela África do Sul e descrita como “preocupante” pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na semana passada.
A descoberta desencadeou restrições de viagens à África do Sul e a outros países do sul do continente africano.
Até à data, a Guiné Equatorial registou cerca de 13.600 casos de covid-19, dos quais 175 resultaram em morte dos pacientes, segundo dados oficiais.
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