A nota destaca que os postos de trabalho a ocupar caracterizam-se, genericamente, pelo desempenho de funções médicas, na especialidade de Medicina Geral e Familiar.
Segundo o Ministério da Saúde, este concurso destina-se a médicos já vinculados ao Serviço Nacional de Saúde, que pretendam alterar o seu local de trabalho.
“Este procedimento agora em curso vem responder às necessidades de alteração de local de trabalho que não têm sido respondidas através dos concursos de mobilidade”, adianta o Ministério da Saúde em comunicado.
Segundo a tutela, foram abertas 30 vagas tanto na Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale como na ARS Centro, 20 na ARS do Norte e seis na ARS Algarve, distribuídas por unidades em 33 agrupamentos de centros de saúde”, refere o Ministério da Saúde em comunicado.
O prazo para apresentação de candidaturas é de cinco dias úteis, contados a partir da data da publicação do aviso no Diário da República (quarta-feira).
“O prazo de cinco dias úteis previstos para apresentação das candidaturas no âmbito do presente procedimento, fundamenta-se na urgente necessidade de contratação dos médicos que, já sendo detentores de uma relação jurídica de emprego público queiram, desta forma, alterar o seu local de trabalho, por forma a adaptar as suas necessidades àquelas que são sentidas, quer pelas populações alvo dos cuidados de saúde primários quer dos próprios serviços e respetivas equipas que integram a rede de cuidados de saúde primários”, é referido.
O ministério lembra que "a atribuição de médico de família a todos os portugueses é uma das metas definidas por este Governo, tendo para esse efeito contribuído a realização anual de dois concursos para colocação de recém-especialistas".
A falta de médicos de família interessados nas vagas nesta especialidade é um problema recorrente no Sistema Nacional de Saúde (SNS).
Em março, o Jornal de Notícias adiantou que no último concurso para novos médicos de família, que decorreu em dezembro de 2018, foram colocadas apenas 73 das 113 vagas abertas.
Na altura, a Associação Portuguesa de Medicina Geral, citada pelo jornal, chamou a atenção para as zonas com maiores carências como o Algarve e o Alentejo.
Comentários