
No mercado devem surgir vários genéricos da rosuvastatina, um dos medicamentos para a redução do colesterol vendidos em Portugal, muito mais baratos do que o original, o Crestor, acredita Lilaia, citado pelo jornal Público.
Atualmente, a comparticipação estatal desta fármaco cifra-se nos 37%, tendo a maior parte da despesa de ser suportada pelos doentes. No entanto, caso optem por recorrer ao genérico, poderão ver a fatura do seu medicamento descer consideravelmente. "Para os utentes, a poupança vai ser gigante", assegura Lilaia.
O mercado da Rosuvastatina representa, no mercado de venda ao público, uma receita de 40 milhões de euros por ano. Uma vez que os genéricos têm que ser no mínimo 50% mais baratos do que o fármaco original, o responsável estima que a poupança seja "superior a 20 milhões de euros".
Como a patente do Crestor expira a 31 de Dezembro, o líder da Apogen acredita que várias empresas vão lançar genéricos, "uma vez que este é um mercado [dos medicamentos para o colesterol] muito competitivo"
Em outubro, a Rosuvastatina era a oitava substância ativa que mais encargos para o Serviço Nacional de Saúde.
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