Na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros de hoje que decidiu novas medidas para conter a pandemia, o primeiro-ministro fez um conjunto de recomendações para época natalícia, além das regras que foram determinadas.

“Apelava às famílias que procurassem evitar que a celebração natalícia envolva muitas pessoas e em grande regime de família alargada. Este ainda não é o novo Natal normal das nossas vidas e por isso apelo a todos que possam conter o mais possível as celebrações natalícias no seu núcleo familiar”, pediu.

António Costa insistiu “na necessidade de todos se testarem” antes de se juntarem para a consoada ou para os almoços de Natal.

“Pelo menos que ninguém deixe de fazer um daqueles autotestes, todos os que puderem que façam um teste antigénio na farmácia, os que puderem façam mesmo um teste PCR porque cada um destes níveis aumenta a certeza de que estaremos em segurança no Natal”, pediu.

A recomendação para que “sempre que possível” as casas sejam arejadas e possa haver uma janela aberta foi também deixado pelo chefe do executivo, que avisou que “o arejamento é da maior importância para evitar a concentração de vírus”, apelando ainda ao uso da máscara sempre que possível.

Questionado sobre como irá passar o seu Natal, António Costa confidenciou que hoje mesmo tinha combinado com o irmão que “ainda não era este ano” que iriam juntar as duas famílias à ceia de Natal.

“Passarei o Natal com a minha mulher, o meu filho e a minha nora, a minha mãe e o meu padrasto. Somos seis pessoas e tomaremos todos os cuidados. Teremos as janelas de forma a arejar, de máscara sempre que for necessário”, exemplificou.

O primeiro-ministro lamentou ainda o facto de não poder ir estar com a sua filha, uma vez que esta se encontra em isolamento.

“Ao meu irmão e aos meus sobrinhos desejei-lhes um bom Natal. Como o Natal é quando um homem quiser, havemos de nos encontrar um dia, mas ainda não vai ser neste dia 25”, concluiu.

O acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano vai exigir a realização de um teste negativo à covid-19 com esta obrigatoriedade a abranger os dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 01 de janeiro.

A medida foi anunciada hoje pelo primeiro-ministro, António Costa, no final de no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros que aprovou medidas adicionais para conter a propagação de contágios por covid-19.

“Para dias 24 e 25 deste mês, 30 e 31 de dezembro e 01 de janeiro passa a ser obrigatória realização e exibição de teste negativo para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagens ano”, disse o primeiro-ministro.

O Governo decidiu hoje antecipar para o dia 25 de dezembro o período de contenção que inicialmente estava previsto começar apenas em 02 de janeiro.