"Temos um caso confirmado da variante. Trata-se de alguém que veio do estrangeiro e testou positivo a 22 de novembro e não estava vacinada", afirmou o ministro da Saúde belga, Frank Vandenbroucke.
Um paciente que regressava do Egito, através da Turquia, contraiu a variante, de acordo com o Laboratório de Referência Nacional belga, que fez uma comunicação nacional para aumentar a vigilância sobre os passageiros que chegam de alguns destinos como a África do Sul, onde se pena que a variante tenha surgido..
A paciente infetada era uma jovem não vacinada, que desenvolveu sintomas 11 dias depois de entrar no Egito, mas não tem ligações com a África do Sul, nem co, outros países de alto risco.
A Bélgica é o primeiro país europeu a detetar casos desta nova variante, depois de a estirpe já ter sido detetada na África do Sul, Hong Kong, Botswana e Israel.
A Comissão Europeia instou hoje os Estados-membros da União Europeia (UE) a serem "muito vigilantes" em relação à nova variante, saudando os que estão a "agir rapidamente" e prometendo medidas comunitárias a anunciar esta tarde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que hoje vai determinar se a nova variante do coronavírus descoberta na África do Sul, com elevado número de mutações, é classificada como variante de risco, embora tenha esclarecido que demorará semanas para conhecer a verdadeiro impacto disso. Os especialistas da OMS reúnem-se esta sexta-feira para decidir se a variante deve ser considerada "preocupante", disse Christian Lindmeier.
O laboratório alemão BioNTech, sócio da Pfizer, espera ter no mais tardar em duas semanas os primeiros resultados dos estudos que determinarão se a nova variante da COVID-19 detetada na África do Sul é capaz de escapar da proteção da vacina.
Pelo menos quatro países – Áustria, Itália, Israel e Singapura – proibiram hoje a entrada de viajantes provenientes de Moçambique, a par de outros países da África Austral, como medida de precaução devido à nova variante do coronavírus detetada na África do Sul.
A França suspendeu hoje os voos provenientes de Moçambique, África do Sul, Lesotho, Botsuana, Zimbabué, Namíbia e Essuatini, com efeito imediato e durante pelo menos 48 horas, após ter sido encontrada uma nova variante do coronavírus.
"Estas medidas destinam-se a proteger contra a chegada deste vírus", disse o ministro da Saúde, Olivier Véran, que salientou que se trata de uma nova variante que se está a propagar rapidamente, mas que há poucos casos até agora.
A nova variante identificada pela África do Sul que provocou uma queda de 4% na abertura da bolsa de Paris, preocupa as autoridades francesas, que afirmaram esta manhã que agiriam para impedir a sua entrada em território francês.
Áustria, Itália, Israel e Singapura nomearam Moçambique como um dos países sujeito a restrições. Já o Reino Unido havia indicado uma lista de seis países a excluir: África do Sul, Botsuana, Essuatini (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia ou Zimbabué. Essa decisão inglesa já foi seguida pelo Japão e Alemanha.
O Departamento de Saúde da África do Sul e cientistas da Rede de Vigilância Genómica daquele país revelaram detalhes de uma variante Covid-19 recentemente detetada e altamente mutante - a B.1.1.529 – esta quinta-feira. Horas mais tarde, o Reino Unido anunciou que os viajantes da África do Sul, e dos países vizinhos, seriam impedidos de entrar no país.
Contágios com a B.1.1.529 foram detetados até agora no Botswana, Hong Kong, e África do Sul, uma notícia que resultou em novas perturbações nos voos internacionais.
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