“Para 2018, estima-se que o financiamento das famílias tenha crescido 4,4%”, indicam os dados da Conta Satélite da Saúde do INE, acrescentando que em 2017 se tinha registado um “ligeiro abrandamento da despesa das famílias”.
De 2016 para 2017, a despesa corrente em saúde das famílias aumentou nos hospitais privados e nas consultas ou exames feitos no privado, enquanto houve um decréscimo da despesa em hospitais públicos e em farmácias.
Globalmente, a despesa corrente em saúde aumentou 5,1% em 2018, com “uma continuação do aumento do financiamento dos principais agentes financiadores públicos e privados”, com exceção dos subsistemas de saúde públicos (com uma ligeira redução de 0,1%).
Em 2017, a despesa dos hospitais e prestadores de cuidados públicos tinha crescido 4,1%, sobretudo devido a um aumento do consumo de medicamentos, material de consumo clínico e de custos com pessoal, onde o INE inclui o “aumento do número de trabalhadores”.
Mas foi ainda superior a despesa dos prestadores privados, que registou em 2017 aumentos de 5,5% no caso dos hospitais privados e de 4,4% das outras unidades privadas não hospitalares.
Face a 2016, em 2017 quase todos os principais prestadores na saúde registaram um aumento do seu peso relativo na despesa corrente, sendo as farmácias a única exceção.
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