De acordo com as estatísticas oficiais, morreram 554 doentes com SARS CoV-2 num dia elevando o número total de óbitos para 41.607, na Rússia.

Em Moscovo, o principal foco de infeções do país, detetaram-se 7.750 casos positivos no último dia e morreram 73 pessoas devido a covid-19.

As autoridades da capital russa prolongaram até ao dia 15 de janeiro algumas medidas sanitárias como o confinamento obrigatório das pessoas com mais de 65 anos e o teletrabalho para 30% de cada empresa, mas estão a evitar implementar mais medidas.

Na quarta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu ao governo para iniciar na próxima semana uma campanha de vacinação de grande escala contra o covid-19, até porque, afirmou, o país vai dispor de dois milhões de doses da vacina russa Sputnik V.

Segundo a vice-primeira-ministra Tatiana Golikova, responsável pela coordenação da luta contra o novo coronavirus os primeiros a ser vacinados vão ser os médicos e os professores.

O Centro Gamaleya e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (FIDR), que desenvolveram e financiaram em grande parte a vacina, asseguraram na semana passada que a Sputnik V tem uma eficácia de mais de 95% e que o preço das doses necessárias custa 20 dólares.

São Petersburgo, a segunda cidade mais afetada pela pandemia ordenou o encerramento de restaurantes e cafés de 30 de dezembro até ao dia 03 de janeiro e os museus vão permanecer encerrados até ao dia 10 de janeiro.

Na Rússia, mais de 1,8 milhões de pessoas conseguiram recuperar da doença desde o começo da pandemia, 29.502 das quais receberam alta nas últimas 24 horas.

A Rússia é o quarto país com mais casos confirmados de covid-19, depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.482.240 mortos resultantes de mais de 63,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.