A Rússia acumula um total de 55.827 mortes e 3,1 milhões de contágios de SARS CoV-2 desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas, Moscovo, capital com cerca de 13 milhões de habitantes e principal foco de infeção do país, somou 75 mortos e 5.641 novos casos.
Desde o início da pandemia na capital russa registaram-se 11.064 óbitos e quase 800 mil contágios de covid-19.
Na segunda cidade do país, São Petersburgo, onde segundo as autoridades locais os hospitais estão no limite das capacidades, morreram 79 pessoas de covid-19 e registaram-se 3.757 novos casos, nas últimas 24 horas.
De acordo com a Rosstat, a agência estatal russa de estatísticas, entre janeiro e novembro a mortalidade no país aumentou 13,9% em relação a igual período de 2019.
Os dados oficiais assinalam que em 11 meses morreram mais 230 mil pessoas do que em igual período do ano passado.
A mortalidade aumentou sobretudo no passado mês de novembro.
Apesar do agravamento da situação provocada pela pandemia, as autoridades russas optaram por não endurecer as restrições sanitárias já aplicadas porque confiam na campanha de vacinação que começou no passado dia 15 de dezembro.
Mesmo assim, o governo avisou que o regresso à normalidade só vai ser possível depois da vacinação massiva da população, uma tarefa que se vai prolongar durante vários meses.
No sábado passado, o Ministério da Saúde russo autorizou a inoculação contra o SARS CoV-2 à população com mais de 60 anos de idade através do composto russo Sputnik-V que até ao momento era destinado a pessoas entre os 16 e os 60 anos de idade.
A Rússia é o quarto país do mundo com maior número de infeções, depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.
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